Duas entidades patológicas que venho lidando seguidamente
são a fibromialgia (FM) e a síndrome da dor miofascial (SDM). Mesmo que elas se
manifestem no corpo de forma parecida, não são filhas da mesma mãe, ou
seja, não são irmãs. Enquanto na SDM a origem (etiologia) da dor está vinculada a fenômenos inflamatórios,
na FM sua origem envolve substratos químicos e neurogênicos. Mas elas
podem ser consideradas primas, já que possuem outras características que se
igualam: a dor crônica e os pontos dolorosos (trigger points).
O diagnóstico diferencial entre FB e SDM é feito considerando particularidades da dor crônica (ou aguda) e dos pontos dolorosos quanto a sua distribuição pelo corpo, além do tipo de dor e associação a outros sintomas. Nas duas patologias se identifica uma dor “intensificada”. A sensação (subjetiva) desta dor em cada pessoa é variável, mas é comum o relato de dor em queimação, em pontada, latejante ou na forma de dormência. E mais, partes do corpo ou todo ele podem estar fatigados e com sensações desconfortantes, às vezes quase incapacitantes.
O diagnóstico diferencial entre FB e SDM é feito considerando particularidades da dor crônica (ou aguda) e dos pontos dolorosos quanto a sua distribuição pelo corpo, além do tipo de dor e associação a outros sintomas. Nas duas patologias se identifica uma dor “intensificada”. A sensação (subjetiva) desta dor em cada pessoa é variável, mas é comum o relato de dor em queimação, em pontada, latejante ou na forma de dormência. E mais, partes do corpo ou todo ele podem estar fatigados e com sensações desconfortantes, às vezes quase incapacitantes.
De fato, ambos os quadros clínicos estão bem descritos na literatura, e não é meu objetivo especificá-los aqui. Meu foco neste texto é o tratamento.
Por mais que se diferencie e se conheça as duas doenças, a sua resolução tem sido de difícil alcance, considerando-se, principalmente a fibromialgia, sem cura. Tratamentos diversos têm sido relativamente pouco eficazes, haja vista a recorrência dos sintomas. Certo, qualquer tratamento que pretenda melhores resultados deve ser multiprofissional e multifacetário. No entanto, fibromialgia e síndrome da dor miofascial são daquelas patologias que andam juntas com a fisioterapia, onde esta é uma salvaguarda para aquelas. Isso se deve ao arsenal de recursos terapêuticos que o fisioterapeuta tem, com muitas armas talhadas para atacar tais doenças.
Tenho tratado pacientes com FM e SDM com um método que envolve meios físicos bastante conhecidos, tais como ultrassom, massoterapia, manipulação, bandagens, alongamentos, exercícios (cinesioterapia) e educação do paciente para o seu problema e formas de autocura. Afinal, estes recursos têm comprovada sua eficácia relativa. O diferencial do método que uso vem da habilidade tácita de identificar (avaliar) os pontos gatilhos e suas ramificações, direcionando, a partir daí, as melhores alternativas terapêuticas para combatê-los. Em outras palavras, o método é objetivo e não perde o foco a ser tratado.
Sabendo que as pessoas com FM e SDM possuem grande parte do corpo afetada, o método tem um direcionamento bem estabelecido. Vai, em princípio, do holístico ao pontual, ou seja, vê e trata o corpo na íntegra, progredindo para os problemas específicos, bem localizados. Mas não de forma contraditória, a avaliação dos piores pontos dolorosos (pontuais) do paciente dá os “canais de entrada” para a abordagem inicial e conduz a aplicação do método.
A fibromialgia e a síndrome da dor miofascial têm melhora. Os recursos fisioterapêuticos podem ser usados com incrível eficácia no seu tratamento. A avaliação do profissional e o método utilizado fazem toda a diferença.
Dr. Adriano Daudt
Crefito5 19368F
www.reabilitacaoneurologica.com.br
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